A espirometria, mais conhecida como teste de função pulmonar ou exame de soprano, é testada para medir o fluxo de ar entrando e saindo dos pulmões. O resultado ajuda a analisar as condições de ventilação do paciente e alguns não podem ser avaliados completamente sem o complemento deste exame.
Mudanças no teste podem sinalizar doenças respiratórias como asma ou DPOC. Continue lendo este conteúdo para entender melhor sobre o que esse teste serve!
O que é espirometria e para que serve?
O exame conhecido como Espirometria mede como o ar entra e sai dos pulmões. Este teste é realizado pelo pneumologista enquanto o paciente inspira, segura o ar e expira.
Se houver algum desvio do padrão respiratório normal, estabelecido para cada sexo e idade, uma investigação sobre a causa do problema será feita. O desvio pode resultar da asma, uma alergia respiratória ou um quadro de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), entre outros.
Diagnóstico e tratamento da DPOC
A DPOC inclui uma ampla gama de distúrbios respiratórios, incluindo bronquite crônica e enfisema pulmonar causado por uma obstrução crônica das vias aéreas pulmonares. Muitas vezes antes que o paciente perceba sintomas, a Espirometria é capaz de identificar os estágios iniciais do problema.
Embora não haja cura conhecida para uma DPOC, o uso do tratamento é essencial para manter sob controle o processo inflamatório e melhorar a qualidade de vida do paciente. Remédios anti-inflamatórios podem ser usados, além de parar de fumar.
Exercícios para a reabilitação pulmonar são essenciais. em casos mais graves, pode ser que seja necessário o uso de oxigênio suplementar ou realizar uma cirurgia.
Diagnóstico e tratamento da asma
O diagnóstico funcional da asma pode ser feito através da espirometria. As chamadas crises de asma que causam a obstrução do fluxo aéreo neste quadro desaparecem ou melhoram após o uso de broncodilatadores. Vacinar-se contra a gripe todos os anos ajuda muito, além de medidas preventivas focadas em eliminar alérgenos que causam gatilhos.
Diagnóstico e tratamento de alergias respiratórias
A alergia respiratória é um processo inflamatório. Dentre as mais prevalentes, é possível destacar a sinusite alérgica, a rinite alérgica e a faringite alérgica. É aconselhável buscar ajuda de um médico alergologista assim que os primeiros sintomas aparecerem, a fim de analisar as causas e tratar o problema antes que ele se agrave para uma condição mais séria, como a asma.
Como é feita a prova de função pulmonar?
A espirometria é um teste bem simples de fazer, fácil e necessário, fornecido em centros de diagnóstico que realizam exames pneumológico.
O pneumologista utiliza um espirômetro, aparelho que contém um tubo e um bocal ligados a um dispositivo de gravação, para fazer esse procedimento.
O paciente só precisa inspirar o máximo que puder e expirar profundamente dentro deste dispositivo, que irá medir a quantidade e a velocidade do ar que entra nos pulmões, bem como o seu movimento dentro dele.
No entanto, para que o resultado seja o mais preciso, é necessário que o paciente mantenha os lábios bem fechados e use um prendedor de nariz. Além disso, é preciso repetir o método algumas vezes.
Por que os médicos indicam a espirometria?
A espirometria é utilizada para diagnosticar mudanças respiratórias. Pacientes que notam dificuldade para respirar são os maiores candidatos para este exame.
Junto com eles, a avaliação da função pulmonar também é comum na medicina esportiva. Atletas de alto rendimento tendem a ser submetidos a este teste com uma certa frequência.
Em que casos o exame de espirometria não pode ser feito?
Apesar de um exame de espirometria clínica ser simples e indolor, há algumas situações em que o médico pode aconselhar a realização de um exame de espirometria com broncodilatador, e pode resultar em taquicardia e ansiedade.
Devido a isso e ao esforço necessário para as técnicas de inspirar e expirar rapidamente, não é bom fazer o exame em pacientes debilitados ou em circunstâncias que possam prejudicar o resultado do teste.
Confira logo abaixo as seguintes situações em que é aconselhável adiar ou não fazer um exame de espirometria:
- Tosse com sangue;
- Pessoas com pneumonia ou gripe;
- Aneurisma de aorta torácica;
- Infarto do miocárdio recente;
- Dor no peito recente;
- Deslocamento de retina ou cirurgia ocular recente;
- Edema pulmonar;
- Crise hipertensiva.
Quais as orientações para um bom exame?
Seguir algumas orientações e trabalhar em conjunto para obter um resultado confiável são essenciais para um exame eficaz. confira logo abaixo as principais orientações:
- Certos tipos de infecções respiratórias, como gripe, pneumonia e resfriado, tendem a afetar o resultado do teste. Nesse caso, o ideal é não fazer o teste. O importante é avisar ao profissional que está preenchendo uma ficha médica para que ele passe essas informações no prontuário;
- Além disso, o paciente precisa descansar de cinco a dez minutos antes do exame;
- Deve-se interromper o uso de medicamentos como broncodilatadores, pelo menos quatro horas antes do exame. E interromper o uso de medicamentos de longa duração, no mínimo 12 horas antes;
- Não é necessário fazer jejum, embora não seja aconselhável fazer refeições grandes ou volumosas pelo menos uma hora antes do exame;
- Ninguém deve consumir cafeína por pelo menos seis horas antes do exame, e ninguém deve consumir álcool por pelo menos quatro horas antes do exame;
- Os fumantes devem abster-se de fumar por pelo menos quatro horas antes.
É fundamental nunca esquecer de trazer o pedido do médico para o exame de espirometria. Caso ocorra o contrário, será necessário retornar ao hospital para colocar no plano de saúde.
Muitas vezes, esse requisito contém informações cruciais, bem como os fatores que tornaram o exame necessário para a realização.
Conclusão
Viu só para que serve espirometria e quando este exame é necessário? Caso você conheça algum amigo que tenha essa mesma dúvida a respeito do assunto, aproveite para compartilhar este conteúdo! E não deixe de conferir outros posts como este em nosso blog!