O aumento de eventos climáticos extremos no Brasil tem colocado motoristas em alerta. Regiões com maior incidência de chuvas fortes, alagamentos e deslizamentos de terra representam risco constante para quem utiliza o carro no dia a dia. Além dos danos materiais, essas situações também afetam o valor do seguro auto, que é reajustado com base nos riscos ambientais de cada localidade.
Nos últimos anos, cidades como São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e diversas capitais do Sul e Sudeste registraram eventos recorrentes que deixaram centenas de veículos submersos ou inutilizados. Para as seguradoras, essas regiões passam a demandar atenção especial na hora de calcular o preço das apólices.
Sudeste e Sul concentram maior número de ocorrências
As regiões Sudeste e Sul do Brasil estão entre as que mais apresentam registros de prejuízos causados por eventos climáticos severos. A combinação entre urbanização acelerada, drenagem deficiente e volume elevado de chuvas cria um cenário de alto risco para motoristas, principalmente nos períodos de verão.
São Paulo, por exemplo, tem bairros com histórico de alagamentos quase anuais. Já no Rio Grande do Sul, a frequência de temporais e enchentes têm aumentado, o que eleva o custo e a exigência de coberturas mais completas nos seguros auto da região.
Nordeste também enfrenta desafios com chuvas repentinas
Embora muitas áreas do Nordeste sejam associadas a clima seco, grandes centros urbanos como Recife, Salvador e Maceió enfrentam problemas com enxurradas e acúmulo de água nas vias. Esses episódios, geralmente concentrados em poucos meses do ano, são suficientes para gerar prejuízos expressivos em frotas particulares e comerciais.
O impacto direto para o motorista é o aumento da exigência de coberturas específicas no seguro, como proteção contra danos da natureza, que podem elevar o custo da apólice.
Cobertura contra eventos climáticos é essencial
Diante desse cenário, cresce a importância de contratar seguros auto que incluam proteção contra eventos da natureza. Nem todos os planos básicos oferecem cobertura para alagamentos, quedas de árvores, granizo ou deslizamentos. Por isso, motoristas que vivem ou circulam em regiões com maior instabilidade climática devem estar atentos às cláusulas do contrato.
Além disso, o uso de aplicativos de alerta, o acompanhamento de previsões meteorológicas e o hábito de evitar áreas críticas em dias de chuva forte são práticas que ajudam a reduzir riscos e prejuízos.
Prevenção e informação são os melhores aliados
Com a intensificação das mudanças climáticas, é fundamental que motoristas acompanhem os riscos da sua região e ajustem a cobertura do seguro auto de acordo com a realidade local. Estar preparado não apenas protege o veículo, mas evita dores de cabeça e prejuízos em situações extremas que, infelizmente, têm se tornado cada vez mais comuns no Brasil.